De acordo com espectadores, parte do público reclamou porque as caixas de som do setor superior da arquibancada não funcionavam. Nas redes sociais, alguns internautas relataram que Paulo chegou a ficar cerca de 15 minutos com o espetáculo parado.
"Espetáculo parado há mais de 15 min por conta do som. As pessoas do fundo não estavam ouvindo e ninguém da produção apareceu pra resolver. @paulogustavo31 que teve que dar jeito. Muito toscoooo. Produção TOSCAAAAA DEMAAAAIS. Quebrou totalmente o clima da peça. #hiperativo", escreveu uma moça no Instagram.
Em contato com o iBahia, outro espectador contou que Paulo afirmou estar do lado do público e orientou que, quem quisesse, poderia procurar a produção local e pedir o reembolso. "Começaram a gritar e vaiar. Paulo reclamou, mas a produção não fez nada. Depois ele parou uns 10 minutos e Samanta (Schmutz) entrou para cantar enquanto isso. Quando ele retornou, o problema persistia e ele parou novamente por mais 10 minutos. Um casal chegou na frente do palco e disse que achava aquilo um absurdo, mas Paulo alegou que não era culpa dele", disse o espectador, que não quis se identificar.
Procurada pelo portal, a produção do espetáculo explicou o que aconteceu. "As pessoas que estavam nas últimas filas do último setor estavam ouvindo a voz dele duas vezes. Como ele fala muito rápido, estava saindo duplicado. Quando o público reclamou, achamos melhor mudá-los de cima para baixo. A produção avisou isso para Paulo e ele falou para todos: 'Gente, eu vou parar o espetáculo, quando resolver eu volto'. Enquanto isso, Samantha entrou para cantar. Em momento algum ele falou em reembolso. Ninguém falou que queria ir embora. O espetáculo ficou parado cerca de cinco minutos", contou Fred Soares, diretor artístico e produtor de teatro, responsável por trazer o espetáculo para a capital baiana.
Apesar da produção ter negado, a jornalista Raquel Lacerda procurou o iBahia e afirmou que Paulo Gustavo sugeriu, sim, que procurassem a bilheteria para pedir o reembolso. "Inclusive eu fui uma dessas pessoas. Eu peguei o dinheiro de volta, até mesmo o dinheiro do estacionamento. Quando eu sai, tinha uma filha enorme na bilheteria. Foi um absurdo o que aconteceu. Tinham senhoras e todas saindo porque não dava pra ouvir. Muitas pessoas se sujeitaram a sentar na escada pra conseguir ouvir. Quem não quis se sujeitar a isso, pediu reembolso. Se você quer trazer um espetáculo para Salvador, precisa ter estrutura. O povo baiano tem direito de ser bem tratado. O pior é ser chamado depois de baderneiro. Estou indignada", desabafou ela, revelando que vai entrar com um processo na Justiça por conta da situação.
Fonte site correio24horas.com.br
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